Couro na perfumaria
As fragrâncias podem evocar lembranças, sensações, e diversos sentimentos. O cheirinho de couro de um sapato novo, de uma bolsa nova, de um carro novo... é fechar os olhos que nossa memória olfativa é rapidamente ativada.
Historicamente falando, o couro é uma das primeiras notas da perfumaria, apesar de pouquíssimas pessoas conhecerem esse fato. Sua história remonta do século XVI - tanoeiros começaram a perfumar camurça com essências destiladas de flores e ervas.
No mesmo século, os fabricantes de luvas da aristocracia francesa começaram a perfumar os modelos com óleos, almíscar e âmbar, para tentar mascarar o cheiro - um tanto incômodo e forte - de pele animal. E esse “buquê” se popularizou, enraizado na tradição de Gantiers Parfumeurs, uma associação de fabricantes de luvas de couro parisiense.
Tornou-se um hábito perfumar as luvas, até que outros fabricantes começaram a inovar usando outros tipos de notas, como por exemplo, as florais. Foi aí que um Rei finalmente pediu para usar essas fragrâncias no corpo, e não só nas suas luvas, e então nasceu o primeiro perfume com notas de couro.
O primeiro perfume
O perfume era Royal English Leather (Creed, 1781). Segundo o site da marca, trata-se da primeira fragrância composta por Creed – luveiro do rei George III – encomendada pela própria majestade, em 1781.
Muito tempo depois Royal English Leather foi comercializado para o público em geral. Trata-se de um chipre couro, com toque de bergamota e mandarina, corpo de âmbar gris e sândalo.
Com o passar dos anos diversas casas de perfumaria de renome lançaram perfumes com notas de couro como: Chanel, Balmain, Hermès, entre outras. E nos dias de hoje, o couro já estabelecido e muito presente há anos na perfumaria masculina ganha relevância e é tendência na perfumaria feminina.
Camila Casemiro - Senior Marketing Manager da Categoria de Fragrâncias Finas da Symrise - comenta a tendência, destacando criações internacionais que revelam um toque aveludado e suede deste material - mais sofisticado e nada animálico. Marcas icônicas que tem o couro no DNA, como Hermès e Bottega Veneta, recentemente apresentaram fragrâncias com um toque de couro envelopado por flores e especiarias. São eles: Galop d'Hermès e o Eau Sensuelle da Bottega Veneta.
A perfumaria segue então reinventando e revisitando ingredientes clássicos do passado com um toque de modernidade, e com o desejo de algo mais moderado, feminino e sensual.
O perfume era Royal English Leather (Creed, 1781). Segundo o site da marca, trata-se da primeira fragrância composta por Creed – luveiro do rei George III – encomendada pela própria majestade, em 1781.
Muito tempo depois Royal English Leather foi comercializado para o público em geral. Trata-se de um chipre couro, com toque de bergamota e mandarina, corpo de âmbar gris e sândalo.
Com o passar dos anos diversas casas de perfumaria de renome lançaram perfumes com notas de couro como: Chanel, Balmain, Hermès, entre outras. E nos dias de hoje, o couro já estabelecido e muito presente há anos na perfumaria masculina ganha relevância e é tendência na perfumaria feminina.
Camila Casemiro - Senior Marketing Manager da Categoria de Fragrâncias Finas da Symrise - comenta a tendência, destacando criações internacionais que revelam um toque aveludado e suede deste material - mais sofisticado e nada animálico. Marcas icônicas que tem o couro no DNA, como Hermès e Bottega Veneta, recentemente apresentaram fragrâncias com um toque de couro envelopado por flores e especiarias. São eles: Galop d'Hermès e o Eau Sensuelle da Bottega Veneta.
A perfumaria segue então reinventando e revisitando ingredientes clássicos do passado com um toque de modernidade, e com o desejo de algo mais moderado, feminino e sensual.