¡Viva la España!

É meus amigos...fim de Copa do Mundo, Espanha campeã e eu aqui fazendo uma média. Vamos reconhecer afinal quem jogou o melhor futebol, não é? E aproveitando o embalo castellano, vamos falar de grifes e perfumes da terra das touradas: Agatha Ruiz de la Prada, Antonio Banderas, Antonio Puig, Loewe e, acreditem se quiser, Paloma Picasso e Paco Rabanne. Claramente se eu indicar algum perfume, os mais requisitados seriam os das duas últimas grifes citadas, certo? Até porque são espanhóis de nascença, mas tiveram vivência parisiense no mercado da moda. Mas como não posso ficar puxando sardinha para o lado de ninguém, vou ser bem enfático ao falar de cada grife. Vamos lá:

AGATHA RUIZ DE LA PRADA: É uma grife com fragrâncias simples e exclusivas, para se usar no dia a dia, mas com excelentes produtos. Podemos citar aqui o Agua, Imagina, Corazón e o Flor, que na minha opinião, são os melhores deles. Todos tem uma fixação modesta, não sendo tão boa mas compensa pelo preço. O segredo é não ter dó de borrifar mais de uma vez no mesmo lugar e ser feliz.

ANTONIO BANDERAS: Para mim é a mais fraca de todas as citadas aqui. Tem perfumes masculinos e femininos, mas salvam-se um ou outro para cada sexo, e todos tem fixação bem fraca. Dos femininos, acho o Spirit e o Blue Seduction os melhores. Dos masculinos, o Blue Seduction for Men e o Antonio tradicional.

LOEWE: Uma marca não conhecida, mas com excelentes perfumes. Em especial, os femininos I Loewe You Tonight e Quizás Quizás Quizás, e o masculino Solo Loewe. Mulheres e homens, esses compensam!

ANTONIO PUIG: O bilionário espanhol também tem a sua grife. É uma marca clássica e desenvolve frascos e propagandas para várias outras. Como só existem masculinos da grife, ambos são bons para quem quer tê-los na coleção, com destaque para o Brave (bem aquático e masculino), Agua Brava (cítrico, amadeirado e elegante na medida certa) e o Quorum (o mais tradicional e antigo da linha, indicado para pessoas mais maduras e elegantes), que segue a linha do Eau Sauvage e Armani for Men. Brave e Agua Brava tem fixação menores, mais como colônias mesmo, e o Quorum é excelente. Fica até 24 horas na pele de quem o usa tranquilamente.

Já as grifes Paloma Picasso e Paco Rabanne, são mais famosas e com um preço mais elevado, justamente por terem uma dupla-cidadania. E quem não conhece os perfumes deles? Se alguém não conhecer, vamos refrescar a memória:

• Paloma Picasso EDP for Her: O carro-chefe da grife, um chipré floral bem forte, não doce e intenso. Ou você ama ou você odeia;
• Minotaure EDT for Him: Um clássico da perfumaria masculina, para quem gosta de orientais que não perdem elegância. Inicia com um frescor cítrico, depois vai ficando floral e adocicado, mas vale o custo-benefício.

PACO RABANNE: Só indico os perfumes já citados em posts anteriores (1 Million, Black XS feminino), o Calandre, o Ultraviolet masculino e o XS tradicional masculino, que é super clássico e pode ser usado a qualquer hora do dia. A grife em si é muito excêntrica, e lança somente perfumes que causam choque e impacto nos consumidores. Não me agrada, mas faz a cabeça de muita gente no mundo. E gosto não se discute. Não vamos brigar com os outros por causa de perfume hein, pessoal! Já vi pessoas se estranharem por defenderem seus perfumes como se fossem um time de futebol (que também não justifica tamanha futilidade das atitudes), e não é assim que a banda toca. Cada um tem o seu modo de ver as coisas e é assim que o mundo gira. Tenho certeza de que muita gente queria ver o Brasil campeão, mas desanimou parcial ou completamente ao ver Felipe Melo e Julio Baptista em campo, e Ronaldinho Gaúcho nem no banco.

E no mais, só me resta comemorar. Viva a Espanha e Vivas Eternos para a Perfumaria mundial!